24 janeiro, 2009

Lua


É a Lua, sempre a Lua a testemunha calada dos meus crimes inconfessáveis.
Ela sabe, mas não diz e assim somos cúmplices unidos por nossa solidão, solidão que não é a mesma.
A dela é reveladora e a minha é trágica.
Eu tenho tantos segredos que se quisesse contá-los... mas eu não quero e você não ousa adivinhar.
Sou filha do mistério nascida sob o signo oculto do enigma indecifrável.
A tua dúvida me alimenta e me faz rir por motivos que nem a Lua saberia.
Autor desconhecido

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